sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
mimetismo
O mimetismo é uma adaptação evolutiva na qual um organismo desenvolve características que o confundem com o meio onde vive ou com outros seres.
Borboleta mimetizando coruja ou cabeça de cobra de leite
PUPILAS VERTICAIS EM COBRA ESTÁ FORTEMENTE ASSOCIADO AO COMPORTAMENTO DE CAÇA
Dois pesquisadores da Universidade de Sydney, Richard Shine e François Brischoux, publicaram um artigo no Journal of Evolutionary Biology, com as análises de uma pesquisa realizada com 127 cobras australianas. Os resultados das pesquisas desafiam a afirmativa amplamente difundida de que as pupilas verticais são uma adaptação evolutiva para melhorar a visão noturna. Alguns autores já negaram essa afirmativa, pois em condições de baixa luminosidade as pupilas verticais se dilatam e adquirem formato circular e os fatores responsáveis pela melhoria da visão, seja ela diurna ou noturna são à níveis ultra-estruturais e não morfológicos.
A pupila vertical embora não melhore a visão noturna, contém uma série de vantagens para as espécies que as possuem, a diferença na abertura proporciona uma leque maior de intensidade luminosas nas quais os olhos podem funcionar de forma mais eficaz e também uma maior nitidez no plano horizontal do que na vertical, o que permite a cobra detectar mais facilmente as presas que possuem movimento horizontal, outro aspecto importante é a camuflagem, pois as presas associam melhor o formato circular da pupila e do olho à presença de predadores.
Os resultados da pesquisa evidenciaram um forte relação entre o modo de forrageamento da cobra (neste caso o comportamento de caça), o formato da pupila o turno de atividade, sendo que os dois primeiros demonstraram um relação de peso maior. As espécies com comportamento de caça por emboscada, caracterizadas por ficarem paradas e esperarem suas presas, foram as espécies com formato de pupila vertical.
Como esta relação poderia coexistir devido a filogenia, os pesquisadores aplicaram posteriormente uma análise denominada Correlação Pagel, onde desconsideraram esse peso filogenético, e obtiveram resultados semelhantes as análises anteriores. Outro aspecto observado foi os diversos surgimentos independentes desta relação no cladograma. Portanto formato da pupila vertical pode ser sim um caso de adaptação ao comportamento de caça por emboscada.
JULIANA ALINE.
Dois pesquisadores da Universidade de Sydney, Richard Shine e François Brischoux, publicaram um artigo no Journal of Evolutionary Biology, com as análises de uma pesquisa realizada com 127 cobras australianas. Os resultados das pesquisas desafiam a afirmativa amplamente difundida de que as pupilas verticais são uma adaptação evolutiva para melhorar a visão noturna. Alguns autores já negaram essa afirmativa, pois em condições de baixa luminosidade as pupilas verticais se dilatam e adquirem formato circular e os fatores responsáveis pela melhoria da visão, seja ela diurna ou noturna são à níveis ultra-estruturais e não morfológicos.
A pupila vertical embora não melhore a visão noturna, contém uma série de vantagens para as espécies que as possuem, a diferença na abertura proporciona uma leque maior de intensidade luminosas nas quais os olhos podem funcionar de forma mais eficaz e também uma maior nitidez no plano horizontal do que na vertical, o que permite a cobra detectar mais facilmente as presas que possuem movimento horizontal, outro aspecto importante é a camuflagem, pois as presas associam melhor o formato circular da pupila e do olho à presença de predadores.
Os resultados da pesquisa evidenciaram um forte relação entre o modo de forrageamento da cobra (neste caso o comportamento de caça), o formato da pupila o turno de atividade, sendo que os dois primeiros demonstraram um relação de peso maior. As espécies com comportamento de caça por emboscada, caracterizadas por ficarem paradas e esperarem suas presas, foram as espécies com formato de pupila vertical.
Como esta relação poderia coexistir devido a filogenia, os pesquisadores aplicaram posteriormente uma análise denominada Correlação Pagel, onde desconsideraram esse peso filogenético, e obtiveram resultados semelhantes as análises anteriores. Outro aspecto observado foi os diversos surgimentos independentes desta relação no cladograma. Portanto formato da pupila vertical pode ser sim um caso de adaptação ao comportamento de caça por emboscada.
JULIANA ALINE.
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